Em conjunto com a Debiagi Arquitetos e Urbanistas, a SVB promete transformar o local, hoje ocupado por depósitos abandonados, em um complexo que reúne lazer e sofisticação. O projeto será apresentado oficialmente na manhã de hoje.
O empreendimento, estimado em R$ 130 milhões, prevê a construção de cinco edifícios residenciais de 12 andares (220 apartamentos e uma área de 32.160 mil metros quadrados), um hotel com 200 apartamentos e centro de convenções, estacionamento com 1.449 vagas, prédios para escritórios e consultórios, uma marina, um píer para embarcações turísticas, uma esplanada pública de lazer e espaço para bares, restaurantes, lancherias e danceterias."
CONCRETO QUENTE, ABAFADO, NO MORMAÇO DE JANEIRO.
A época dos "Superprojetos arquitetônicos" deve ser sepultada sem piedade. Os seres humanos, nesse início de século, devem iniciar uma nova caminhada, voltada à sustentabilidade, à natureza e à novas lógicas econômicas e sociais, mais condizentes com a co-existência com o Planeta e com nós mesmos.
Eu, como morados da Zona Sul, já sei que algo vai errado com as estruturas de Porto Alegre.
O trânsito está cada vez mais catastrófico. Resultado de uma política pró-rodovias adotada em 1950. Eu realmente vejo os carros como uma praga. Pior que qualquer tipo de gripe.
Como que por coicidência, a "válvula de escape" dos carros da Zona Sul é a Avenida Padre Cacique. Com esste Projeto, será uma verdadeira ecatombe.
A área que no local será construído, está situada na beira do Lago Guaíba, portanto, é um local crítico em relação às questões ambientais. Caso não se tome os cuidados necessários, como presevar o ecossistema natural, logo os sintomas dos impactos danosos vão se mostrar hostis à população. A ventilação será altamente prejudicada e haverá um intenso foco de altas temperaturas no verão.
O Projeto é completamente voltado às classes A e AA. Uma absurda prova da imaturidade social que os responsáveis se encontram. Comparo-os à crianças com egos gigantes, que só pensam em dinheiro.
A Ponta do Melo - nome geográfico do local- é pública e o povo deve zelar por ela. O povo deve impor o que deve ser feito do lugar. É de comum acordo que algo tem de ser feito no lugar. Eu proponho não só um parque, mas um complexo mais amplo envolvendo toda a orla do Guaíba. Que se retirem os "inquilinos" da beira do lago, como clubes e times de futebol. A Ponta do Melo deve ser o coração de uma grande rede de cultura, lazer e parcerias público-privadas totalmente integradas com a nossa natureza.
Apoiar as residências significa permitir a PRIVATIZAÇÃO da Orla do Guaíba.
Atual Estaleiro Só. Prédios? Prefiro Parque!!
Ao passo que a população impedir a privatização. As portas para reverter o processo inteiro estarão abertas para as entidades ambientalistas.
DIGA NÃO AO PONTAL
AJA LOCAL PENSE GLOBAL