quinta-feira, 28 de agosto de 2008

E o Cigarro?


A primeira vez que eu dei uma tragada em um cigarro alheio eu senti um gosto bom. Imediatamente eu pensei: "que merda". Aí que se encontra a grande ironia das drogas: é ruim justamente por ser bom. O mesmo eu jogo em cima do álcool (sim, o álcool também é uma droga), mas hoje irei poupar os alcolistas. Olho agora sobre os fumantes.
Quantas vezes eu assisti a cenas incríveis de sujeitos comportando-se de forma ousada sacarem um cigarro e poluir seus alvéolos pulmonares com as "trocentas" subtâncias tóxicas presentes no tabaco. É a clássica história: a criatura se influencia e reproduz o que seu cérebro julga ser "bacana"; e infelizes aqueles que não seguem a moral. Pobres caretas, frescos. A ironia é grande depois de uma vida inteira de cigarro. Pobres fumantes, com câncer, cuspindo pedaços de pulmão. Realmente eu creio ser desumando manter um indivíduo vivo no estado de um fumante morribundo. Entristece a alma.
Cigarro é veneno de rato, e se alguém disser ser macho ao fumar veneno de rato, está no nível de valentia dos ratos. E não me venham também com o papo furado de "liberdade" , tabaco não tem nada a ver com a Revolução Francesa. Muito pelo contrário, liberdade nenhuma, nem física nem pscicológica, o cigarro traz para a vida das pessoas. Imagina se faltar dinheiro? Adeus fuminho.

Um comentário:

Guilherme Huyer disse...

Partilho da mesma opinião aqui apresentada e defendida cuja clareza e perfeição atingem seu ápice no terceiro e último parágrafo.